segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Quase nove pessoas morrem por dia em São Paulo por conta da Aids (Postado por Lucas Pinheiro)

 Durante o ano de 2010, a Aids foi responsável pela morte de 3.141 pessoas de São Paulo, número que representa quase 9 mortes por dia no estado, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (28) pela Secretaria de Estado da Saúde. As informações constam no boletim epidemiológico feito pelo Programa Estadual de DST/Aids.

A taxa de mortalidade pela doença no ano passado ficou em 7,6 óbitos a cada 100 mil habitantes. Em 2009, esse índice foi de 7,9. Desde 1995, quando houve 7.739 óbitos por conta da doença, a taxa de mortalidade caiu 7% em São Paulo. Já a incidência caiu pela metade na última década.

Enquanto a proporção de infecções por uso de drogas injetáveis caiu 73,2% desde a segunda metade da década de 1990, a número de contaminados com o vírus HIV subiu 52,4% entre homens homossexuais e 30,5%, entre os heterossexuais.

Existem 2 homens infectados com o vírus para cada mulher soropositiva no estado. A faixa etária com mais casos é a de 30 a 39 anos, com indicência de 32 infecções a cada 100 mil habitantes.

Segundo os especialista, o uso de camisinha segue como a melhor forma de prevenção contra a transmissão do vírus.

Desde o início da epidemia, em 1980, até junho de 2011 foram 212.271 casos de Aids no estado.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Número de pessoas com HIV chega a 34 milhões no mundo, diz ONU (Postado por Erick Oliveira)

As Nações Unidas divulgaram nesta segunda-feira (21) que 34 milhões de pessoas no mundo conviviam com o vírus HIV, que pode causar a Aids, até o fim de 2010. O novo balanço de soropositivos foi divulgado nesta segunda-feira (21) pela Unaids, braço da organização que mantém estatísticas e iniciativas sobre a doença. O número recorde, segundo a agência, se deve ao prolongamento cada vez maior da vida de pessoas contaminadas, graças aos avanços nas terapias contra doença.
No ano passado, foram 2,7 milhões de novas infecções pelo HIV e 1,8 milhão de óbitos por conta de complicações ligadas à Aids.
No Brasil, dados atualizados sobre infecções e mortes serão divulgados pelo Ministério da Saúde no dia 1º de dezembro, dia mundial de luta contra a doença. A Unaids destacou o papel do país ao atender pacientes "mais vulneráveis e marginalizados".
O número de mortes ligadas à Aids no mundo caiu 21% desde 2005. Novas infecções anuais pelo HIV diminuíram 21% desde 1997.
Para Michael Sidibé, diretor executivo da Unaids, mesmo com a crise financeira mundial, o combate à doença não sofreu grandes consequências. Segundo a agência, o acesso a tratamento poupou 2,5 milhões de vidas desde 1995.
Na América Latina, os números da epidemia continuam estáveis, de acordo com a Unais, com uma média de 100 mil novos casos de infecção a cada ano desde 2001. As mulheres são um terço das pessoas infectadas até 2010.
Informações da Unaids e da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que 47% dos 14,2 milhões que teriam direito a tratamento realmente utilizam terapia antirretrovival.
O acesso aumentou em 1,3 milhão de pessoas desde 2009. Esse universo de pessoas vive em uma lista de países considerados pela Unaids e pela OMS como de "baixa e média renda", com nações como o Brasil, a Argentina e o México.
As quedas nas infecções anuais e nas mortes aconteceram por causa da melhora no atendimento contra a doença em nações africanas como Etiópia, Nigéria, Zâmbia e Zimbábue. Já na África do Sul houve uma redução de um terço no número de pessoas que contraíram o vírus desde 1997 - o país é o líder no ranking de soropositivos, com 5,6 milhões de habitantes vivendo com o vírus atualmente.
No Caribe, as novas infecções também caíram cerca de 33% em comparação com os níveis de 2001. Os avanços principais ocorreram na Jamaica e na República Dominicana, locais onde a incidência da doença caiu em até 25%.